Falso médico é procurado pela polícia do Piauí

A Polícia Civil de Campo Maior, a 78 km ao Norte de Teresina, procura um homem suspeito de se passar por médico ginecologista e de aplicar golpes a mais de 10 mulheres. De acordo com o delegado Laércio Evangelista, algumas já compareceram à delegacia para formalizar denúncias contra o acusado, que chegou a roubar celulares e dinheiro das mulheres.

Polícia divulgou uma foto do suspeito e espera mais denúncias por telefone  (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
“O suspeito dizia ser médico ginecologista e atraía as mulheres jovens com falsas ofertas de emprego. A conversa era sempre a mesma: que estava abrindo uma clínica em Teresina e precisava contratar alguém para a vaga de secretária. Depois de convencida, a vítima era levada a uma loja com a oferta de ganhar presentes e o falso médico roubava dinheiro e os celulares das vítimas”, contou o delegado que acompanha o caso.

A Polícia divulgou uma foto do suspeito e o telefone da delegacia para quem tiver mais informações ajude a encontrar o falso médico. A suspeita é de que ele estaria usando documentos falsos.
“Ele passou o nome de Azaf, mas geralmente essas pessoas usam nome e até mesmo documentos falsos para não serem descobertas. Mas após uma intensa investigação já temos algumas informações concretas sobre o suspeito", adiantou o delegado Laércio Evangelista.

Quem souber o paradeiro do falso médico pode entrar em contato direto com a polícia pelo telefone (86) 3252-4818.

O número de mulheres já lesadas, segundo a Polícia, deve passar de 10. Quatro destas vítimas já comparaceram à Delegacia de Campo Maior para prestar depoimentos.
“Acreditamos que esse número vai subir com a divulgação do caso. Algumas vítimas, até mesmo por vergonha, não denunciam, mas pedimos que quanto mais pessoas denunciar, mais rápido daremos uma resposta à sociedade para que o criminoso possa pegar uma pena maior rigorosa”, alertou o delegado.

Se for identificado e preso o falso médico pode responder por falsidade ideológica e estelionato.

Fonte:

Postar um comentário




PUBLICIDADE