Acusada de mandar matar o marido vai a júri popular

PICOS - Presa há quase um ano e meio, Antônia Consuelo Rodrigues Ramos, vai  a Júri Popular no dia 31 de maio. A mesma é pontada pelas investigações da Polícia Civil como sendo a mandante da morte do próprio marido, Francisco Osvaldo Ramos da Silva, 43 anos, que era mais conhecido como ‘Chico Ramos’.

Antônia Consuelo Rodrigues Ramos, 36 anos (Foto: Reprodução)
O crime aconteceu no dia 31 de outubro de 2014. Testemunhas contaram que o assassinato foi cometido por dois homens que estavam em uma motocicleta. Os disparos foram efetuados pelo carona. A vítima foi executada ao sair do carro na porta de casa, no bairro Parque de Exposição, por volta das 21h30min.

A sessão do júri acontece no auditório do Fórum Governador Helvídio Nunes de Barros e será presidida pela juíza titular da 5ª Vara Criminal, Nilcimar Rodrigues de Araújo Carvalho. Além disso contará com dez testemunhas, sendo cinco de acusação e cinco de defesa. A expectativa é que o julgamento se estenda até a madrugada.

Acusação

A acusação do caso está a cargo do Ministério Público, através da promotora Itaniele Rotondo Sá. E conta ainda com o assistente de acusação Jean Clécio.

O Picos 40 Graus buscou a acusação do caso, porém, até o fechamento desta matéria não teve êxito.

Defesa

Para a defesa, conduzida pelo advogado Maicon Luz, Antônia foi presa em dezembro de 2014, acusada por ser a mandante da morte do marido, na ocasião pesava sobre ela ainda a acusação do crime de tráfico de drogas.

“Durante as instrução processual ficou comprovado que ela não cometeu o crime de trafico de drogas e foi absolvida por esse crime. Mas a juíza Nilcimar entendeu que existiria algum indício de participação dela na morte do Chico Ramos, por isso a pronunciou pelo crime”, explicou a advogado.

A defesa se mostrou confiante e afirmou ter a plena convicção da inocência da ré, que está presa de forma equivocada. “Tenho certeza que a sociedade picoense após analisar os autos irá absolvê-la do crime. No processo não existe nenhuma prova que indique a participação dela. Os executores não foram identificados, dessa forma a defesa está segura e tranquila. Esse processo tem um show de irregularidades”.

“Vejo que o papel da acusação será difícil nesse caso. A acusação se baseia em uma vida pregressa da Consuelo que tinha uma vida amorosa conturbada, com muitos desentendimentos com o esposo. É só nisso que eles se apegam, a acusação está frágil de provas”, ressaltou Maicon.

Fonte: Picos 40 Graus

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