Acerto de contas pode ter motivado homicídio de chaveiro


PICOS - A Polícia Civil já realizou as primeiras oitivas acerca do homicídio registrado na madrugada desta segunda-feira, 12, no bar da Raylha que tirou a vida do chaveiro e ex-presidiário Natanael Cortez Albuquerque, mais conhecido como “Socó”.

De acordo com o delegado regional Divanilson Senna, algumas pessoas que presenciaram o crime já prestaram depoimentos à polícia.

“Segundo relatos colhidos no local, um homem chegou ao bar enquanto a vítima bebia e efetuou em torno de quatro disparos, onde dois atingiram a cabeça da Socó que veio a óbito no local. A perícia foi acionada e o delegado Jonathas Brasil foi ao bar e realizou as providências de praxe”, disse o delegado regional.

O crime aconteceu por volta das 04h30 da manhã e testemunhas apontaram que o executor chegou ao local em uma moto Bros, de cor vermelha com branco.

“Nós já tínhamos efetuado a prisão dele e era um alvo que até certo ponto ficamos temerosos após a morte do Macaquinho, que era parceiro dele. Estamos escutando várias pessoas, já colhemos muitas informações e essa é uma linha de investigação que não temos dúvidas que seja um acerto de contas, uma vez que aparentemente ainda existiria envolvimento da vítima com drogas”, explicou Divanilson.

“Socozinho” havia sido preso, com mais três pessoas, no dia 10 de dezembro de 2014 durante uma operação de combate ao tráfico de drogas. Foi preso na mesma operação Francisco Carlos Borges, que era mais conhecido como “Macaquinho”, também foi assassinado este ano. 

“A investigação da morte do Macaquinho está bastante adiantada e não tenho dúvidas que auxiliará na elucidação da morte do Socozinho ocorrida nesta madrugada. O depoimento da proprietária do bar foi bastante elucidativo e nos trouxe bastante elementos”, relatou Senna.

Este foi o 11º homicídio registrado em Picos no ano de 2016, e o segundo no referido estabelecimento em menos de dois meses.


Fonte: Picos 40 Graus


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