Pais de canabravense que reside no Japão falam dos momentos de tensão vividos na última sexta

Com dois filhos no Japão, a família Nakazone, que hoje reside em SJC, relata os momentos de aflição ao verem no noticiário o terremoto no país.

Antonio Rocha
Família Nakazone: Irene, Osvaldo e a filha mais nova Vitória Emi.
A notícia do terremoto e a tsunami ocorridos no Japão na última sexta-feira (11) deixou em particular uma família canabravense bastante preocupada. Os Nakazone, que moraram 16 anos no Japão e atualmente vivem na Vila Brejo em São João da Canabrava, ficaram bastante aflitos com o noticiário do dia 11 por que, além de parentes, dois dos seus quatro filhos vivem naquele país.


Osvaldo Soei Nakazone, esposo da canabravense Irene Francelina de Sousa Nakazone, conta que ficou muito preocupado ao ver a magnitude de 8.9 do terremoto, pois dois filhos moram no Japão, e por mais que a ocorrência de terremotos seja “comum” no país, a presença do tsunami aumentou os temores do casal.

“Quando vimos à notícia do terremoto e a tsunami ficamos muito preocupados, pois temos dois filhos que no Japão. Naquele momento queríamos saber se eles estavam bem, e felizmente eles ligaram e disseram que estavam bem, aí ficamos mais calmos” conta seu Osvaldo.

Para tranquilidade do casal Nakazone a cidade Kanagawa Ken Isehara Shi, a 200 kilometros de Tóquio, onde moram familiares e os filhos José Jailson de Sousa Nakazone, 23 anos nascido em Canabrava, e Thiago Massahiro de Sousa Nakazone, de 20, não foi atingida pelo tsunami.

        Imagem: Arquivo Nakazone
Da esquerda para direita: Thiago, Jailson, Osvaldo e Caio Nakazone.

“Lá onde eles estavam também houve terremoto, mas graças a Deus foi com menos intensidade e sem a presença do tsunami”, aliviada, explica a dona Irene Nakazone.

Sobre a incidência de terremotos, seu Osvaldo explica que são “comuns” no Japão, e que os seus filhos continuaram vivendo no país, pois como diz a mãe: “os meninos não são muito medrosos, e já passaram por outros terremotos”.

Segundo seu Osvaldo conforme o convívio no Japão, “você ver tanto terremoto que acostuma, se acomoda”, o brasileiro filho de japoneses indica que caso o terremoto tivesse ocorrido em terra a devastação seria muito maior.

1 Comentários




  1. Nossa , nem sabia que existia sangue Canabravense no Japão , espero que esteja td bem com eles.

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