SJC – A decisão de cancelar o contrato entre a Câmara e a rádio Educadora FM, na qual as sessões deixam de ser transmitidas, acarreta prejuízos distintos tanto a comunidade canabravense como aos próprios vereadores.
Sede da Rádio Educadora FM. (Crédito: Rosário Sousa)
O público que assiste às sessões pessoalmente é irrelevante, não chega a 15 pessoas, e com a transmissão esse número aumenta consideravelmente, contudo, com a quebra de contrato, muitos que não podem se deslocar de suas casas até a sede da Câmara, ficaram impedidos de acompanhar as discussões entre os vereadores.
A falta de interesse da Casa Legislativa pela comunicação é o reflexo do pós-campanha, pois durante o período que antecedeu as Eleições Municipais de 2012, todas as sessões foram transmitidas e debates foram travados pelos vereadores, pois mesmo com a Câmara praticamente vazia, os parlamentares sabiam que os eleitores estavam com o rádio sintonizado.
Agora, que o período eleitoreiro já passou, a casa foi renovada, mas o contrato com a rádio ainda não foi, e isso demonstra o “respeito e atenção” desta Augusta Corte com a população, em especial com os ouvintes do interior, que não podem participar pessoalmente das sessões.
É a ditadura moderna... Reflexo de um povo que não se indigna, que diz amém a tudo. É assim no Brasil inteiro: antes das eleições tudo é fácil, acessível. Depois das eleições vira tudo mentira, arrogância. Eles vão cortar gastos pra quê? Para terminar de pagar o que foi gasto com a compra dos votos...? Entristece-me ver tamanha prepotência e despreparo do Pres. da Câmara, cortar gastos tudo bem, agora tirar o DIREITO que as pessoas têm à comunicação e transparência é demais da conta! É um absurdo, mas o povo tem o que merece.
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