Meteorologista alerta para os riscos da baixa umidade

PICOS - Nos períodos mais quentes do ano, as temperaturas se elevam e a umidade do ar diminui, uma realidade comum para a população da região de Picos.  A preocupação maior é quando a umidade atinge indicadores muito baixos, como o que está ocorrendo atualmente em que as pessoas tem que lidar com índices chegando a 30%.

Técnico do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), Eugênio Lopes. (Foto: Antonio Rocha)
Este percentual é considerado estado de aleta para Organização Mundial da Saúde (OMS), devido desencadear problemas respiratórios, quando o aceitável para a saúde humana é até 60%.

O técnico do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), Eugênio Lopes, explica que as condições climáticas atuais já configuram o verão, e que as temperaturas devem aumentar ainda mais.

"Os picoenses já convivem com temperaturas de até 39º, e ainda podem subir mais devido o calor e o sol forte.  Tivemos 525 milímetros de chuvas muito mal distribuídas. Com certeza teremos mais um verão caótico”, disse o técnico.

Foto: Antonio Rocha
Chuvas

O sertanejo já convive com quatro anos de seca onde as precipitações pluviométricas  são menores, e consequentemente mal distribuídas. Um exemplo disto, é que em 2016 choveu 525 milímetros, superando índices registrados desde 2012. Mesmo com este volume de chuva,  a safra agrícola acabou sendo perdida devido a irregularidades das chuvas.

O ano 2015 foi considerado o mais quente de todos os tempos. Devido o fracasso das chuvas, a meteorologia aponta que 2016 será mais um ano de altas temperaturas.


2012 - 175 ml
2013 - 290 ml
2014 - 360 ml
2015 - 383 ml
2016 - 525 ml


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