National Geographic estréia série com episódio na Serra da Capivara

PIAUÍ - A série Câmera Selvagem, que estreia no dia 16 de julho no canal National Geographic, vai mostrar imagens de macacos-prego na Serra da Capivara logo no primeiro episódio. Para a gravação, foi utilizada uma técnica de filmagem chamada “bullet time”. O programa é feito por uma equipe de multitalentos, que viaja pelo Brasil em busca das melhores imagens da vida selvagem, unindo biologia e tecnologia para alcançar seus objetivos. 

National Geographic estreia série com episódio na Serra da Capivara. (Foto: Reprodução)
Com coprodução entre FOX Networks Group Brasil, Mistika, do produtor Marcelo Siqueira e Cristian Dimitrius Produções, eles inovam tanto pela ideia quanto pelos equipamentos que foram usados na captação dos oito episódios semanais de 30 minutos.

A cada capítulo, o premiado cinegrafista de natureza, Cristian Dimitrius, que recebeu um Emmy Awards, tem a companhia de dois fiéis escudeiros para colocar suas missões em prática, ou seja, encomendas que ele recebe para ir atrás das imagens dos animais. Apoiado pelo engenheiro mecânico Bulba e pelo jovem nerd Daniel, Cristian não se contenta com qualquer imagem, juntos, bolam planos e inventam traquitanas para registrar cenas inusitadas e até nunca vistas antes pelos telespectadores. 

Para gravar no Piauí, a equipe desenvolveu uma traquitana muito engenhosa. A inspiração veio do filme “Matrix”, que popularizou essa técnica de filmagem que dá um efeito bem diferenciado, no qual o personagem parece flutuar rodeado de câmeras. Para fazer isso com macacos-prego enquanto eles quebram seus alimentos com pedras, parecendo seres humanos, Cris, Bulba e Daniel fazem um “anel de câmeras” para conseguir o mesmo efeito. Só que uma coisa é fazer isso em estúdio e outra é realizar isso no mundo selvagem.

O que o público terá que descobrir é se se eles, de fato, conseguem as imagens que se propõem a fazer. Ao mesmo tempo em que diverte e entretém, Câmera Selvagem desvenda um pouco do que se passa por trás dos documentários de natureza. É como se o público acompanhasse o cinegrafista nas suas viagens. A série tem um mix de ficção e reality, os diálogos são improvisados e, em campo, tudo pode acontecer, afinal, a natureza é imprevisível. 

Todo episódio tem sempre três situações. O laboratório onde Cristian apresenta o desafio e, junto com Bulba e Daniel, pensa na estratégia para resolver a missão, além de elaborar e construir os protótipos do que precisa em campo. Depois, conhecemos a fábrica onde as traquitanas são desenvolvidas para melhor execução das filmagens. E a terceira locação é a própria natureza, onde cria-se a expectativa de tudo funcionar ou não. Entre a traquitana ficar pronta e ir para a natureza acontece o teste, onde são recriadas as condições mais próximas das que Cristian vai encontrar em campo.

Dirigida por Eduardo Rajabally, a série foi filmada com câmeras de cinema, a Arri Alexa Mini e a Arri Amira, com pós produção de imagem da Misitka, que também é a finalizadora da série. Esses elementos garantem uma estética cinematográfica para toda a obra. Ao todo, foram mais de 100 diárias de filmagens e passagens por seis estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rondônia, Piauí e Pernambuco.

Fonte: Portal O Dia

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