Conheça a história da Associação Picoense de Pessoas Autistas


PICOS -  Começamos a série especial sobre o autismo com a história da Associação Picoense de Pessoas Autistas – APPA, nasceu da necessidade de pais que buscavam tratamento especializado para os filhos autistas, como explica a presidente da entidade, a psicóloga Dra. Catariana de Carvalho Leal. Confira a entrevista. 

Associação Picoense de Pessoas Autistas – APPA. (Foto: Antonio Rocha)
 CN1 – Como surgiu a APPA? 

Dra. Catarina Carvalho - Há algum tempo eu já vinha atendendo casos de autismo e juntamente com um pai de um autista, ele chegou com essa ideia, por que não formarmos uma Associação? E como eu já tinha esse interesse, abraçamos a causa. Então nos reunimos juntamente com outras pessoas, outros pais que também tinham crianças com autismo e resolvemos fazer uma assembleia geral, que aconteceu em 2014. A primeira reunião ocorreu por volta do mês de maio, onde compareceram aproximadamente 15 pessoas entre pais e profissionais e a partir de então começamos a parte legal da ONG, mas só em maio desse ano é que a gente oficializou. 

CN1 – Como é trabalhar com crianças autistas? 

Dra. Catarina Carvalho - Como profissional eu vejo que trabalhar o autismo de forma isolada não surte efeito, é um paliativo você dizer que uma clínica sozinha, um profissional sozinho vai conseguir desenvolver uma criança autista da forma adequada, em todos os aspectos, ele não vai.

Presidente da APPA, Dra. Catariana de Carvalho Leal. (Foto: Antonio Rocha)
CN1 – Existem clinicas especializadas para tratar o autismo?  

Dra. Catarina Carvalho - Hoje já existem clínicas especializadas com vários profissionais que facilita o trabalho, mas o objetivo maior de se trabalhar é em conjunto, nossa finalidade é atingir hoje é promover a inserção social do autista na sociedade. 

CN1 – Como é tratar crianças autistas na cidade de Picos? 

Dra. Catarina Carvalho - É muito difícil a partir da legalização de aceitar essa problemática, somente agora é que temos leis voltadas para o autismo, legalmente é muito difícil, um passo muito difícil a ser conquistado. Para a Ong também é muito difícil, pois ainda não temos sede própria, nos reuníamos na minha casa, tanto que ao endereço provisório da Ong é na minha casa. 

CN1 – Conseguir um espaço próprio está entre as prioridades da APPA? 

Dra. Catarina Carvalho – Semanalmente estamos nos reunindo para a troca de experiências, mas precisamos muito ter o nosso espaço, pois é a primeira coisa que os interessados procuram saber, onde procurar vocês, onde localizar vocês. 


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