Tremor de terra faz pessoas deixarem prédios em Teresina


TERESINA - Por volta das 9h30 desta terça-feira (3), teresinenses sentiram um tremor de terra em diversas áreas da capital. Ainda não há registros de acidentes ou feridos, mas os relatos nas redes sociais surgem de todas as zonas da cidade.

Prédios foram evacuados após tremor e pessoas se aglomeraram na rua (Foto: João Cunha/G1)
O tremor foi registrado pelo Observatório Sismológico da Universidade de Brasília que chegou a 4,7 graus na escala Richter. O epicentro ocorreu em São Luís-MA, mas pode ser sentido em Teresina. O sismólogo Marcelo Rocha disse que ainda é uma avaliação preliminar e que o observatório foi acionado pela Defesa Civil do Piauí ele disse que “é um abalo considerado bastante grande para o Brasil”.

"Se esse deslocamento não foi suficiente para aliviar a tensão, pode acontecer novamente. Mas, teoricamente, em Teresina não tem como haver grandes proporções, apenas se for algo novo, que surgiu agora", disse. Essa não é a primeira vez que Teresina tremeu. O geólogo Paulo Lages lembrou que há algum tempo, cerca de 10 anos, a população sentiu a mesma sensação e não foram registrados danos.

Nas zonas Sul e no Centro de Teresina, há diversos relatos de sensação do tremor. Muitos trabalhadores deixaram os prédios públicos do Centro da capital, temendo algum acidente.

Alguns relatos na redes sociais informam que moradores de outras cidades do Piauí e em outros estados também sentiram a terra tremer. O clima é de pânico em muitos locais.

Moradores de um prédio no bairro São Cristóvão, na zona Leste, desceram com medo após sentirem o tremor. Um deles narrou que sua cama balançou e correu para a rua. No bairro Mocambinho, na zona Norte, uma moradora disse que estava na mesa escrevendo, quando sentiu a mesa tremer, o portão e a cadeira que estava sentada. "Eu levantei rápido para ver o que era mais logo passou. Eu fiquei com medo e preocupada que eu não sabia o que era, pensei que fosse vento forte para balançar o portão, mais não estava vetando", declarou a professora Carmem Iolanda.

Fonte: Cidade Verde


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