Altos: Uma luz no fim do túnel


Foto: (Reprodução)
O Jacaré venceu o Nacional-AM, por 3 a 0, neste domingo ()3), em Altos. Uma vitória animadora. 
Que coloca o time muito perto da próxima fase da série D. No ano passado, o alviverde também foi bem, mas dessa vez passa mais confiança. Um triunfo que faz o futebol do estado sonhar de novo; a última vez que uma equipe andou tão bem por aqui, foi na mesma competição, em 2015, quando o River chegou à final, com 45 mil pessoas no Albertão (dia inesquecível) e subiu para Série C.

Mas o caçula do nosso futebol anima mais, pois o River mesmo na final, tinha meses de salários atrasados,  desavenças políticas dentro do clube... Eu meio que sentia que aquela boa fase era passageira, não tinha como manter-se entre os melhores com tantos problemas. E o Galo realmente caiu, foi rebaixado no ano seguinte, ficou com dividas trabalhistas e trocou até de presidente. Agora não disputa nenhuma divisão. Tenta se reerguer de novo.

No Altos, é perceptível que, mesmo sendo um time do interior, tem um planejamento melhor. Não me lembro de nenhum jogador reclamando de falta pagamento, e quando há atraso de alguns dias, a diretoria já vem a público explicar e geralmente quita suas dívidas rapidamente.

Outro ponto positivo, é que o time não depende mais tanto da prefeitura da cidade, pois consegue ganhar dinheiro avançando de fase na Copa do Brasil, participando da Copa do Nordeste, e diga-se de passagem, tem ido muito bem em competições regionais e nacionais; reformou seu estádio para garantir mais recursos com bilheteria e adquiriu também a confiança de muitos empresários, que querem divulgar a sua marca no clube mais vencedor do estado nos dias atuais.

Jogadores como Manoel, Joelson, Leone, Marconi, Roger Gaúcho, Tote (que esteve na final de 2015 com o River), chamam atenção pela grande qualidade, que vi poucas vezes em equipes por aqui. Tem um técnico que admiro demais, o vitorioso Oliveira Canindé, que desde que chegou, já tem dado sua cara ao time.

Pode ser que o Altos não chegue longe nessa série D e eu queime minha língua (comentarista esportivo passa muito por isso), mas é fato que ele consegue reacender uma esperança nos apaixonados por futebol no nosso estado.


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