Nesta segunda-feira, 18, foi
comemorado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra
Crianças e Adolescentes.
Segundo dados
do Disque Direitos Humanos, o Disque 100, do Ministério da Mulher, da Família e
dos Direitos Humanos (MMFDH), a Violência
sexual contra crianças e adolescentes correspondeu a 11% dos 159 mil registros
feitos pelo canal do Governo, ao longo de 2019. Ao todo, no último ano, foram
17 mil ocorrências desta natureza.
Ainda de acordo com o Ministério,
em 73% dos casos, o abuso sexual ocorre na casa da própria vítima ou do
suspeito e é cometido por pai ou padrasto em 40% das denúncias. O suspeito é do
sexo masculino em 87% dos registros. Segundo dados do Fórum de Segurança
Pública, entre 2017 e 2018, quatro meninas de até 13 anos são estupradas a cada
hora no país. Em 2018, o país também bateu o triste recorde de ocorrências de
abuso sexual infantil: 32 mil vítimas. Números que assustam e preocupam.
Casos durante a pandemia – O
ouvidor nacional de Direitos Humanos, Fernando César Ferreira, apresentou dados
nesta segunda-feira, 18, sobre os quatro primeiros meses de 2020. Os números
mostram uma queda no mês de abril, em relação ao último ano. Contudo, a
subnotificação preocupa e fez com que o Ministério crie ações para o pós
pandemia.
A pasta está em contato com uma
associação de universidades particulares para a requisição de psicólogos
voluntários que possam trabalhar na identificação da violência sexual contra
crianças e adolescentes no retorno às aulas, no período pós isolamento.
Como forma de lembrar a data, na
última semana, Conselheiros Tutelares de São Luís do Piauí fizeram distribuição de panfletos conscientizando as pessoas sobre
a importância da campanha.
Durante as visitas, os
conselheiros que fizeram parte da ação tomaram as devidas precauções quanto à
prevenção ao coronavírus.
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