Avenida Getúlio Vargas, centro de Picos. Foto: Canabrava News |
A decisão foi tomada após reunião com o Comitê de Operações Emergenciais (COE), órgão criado para decidir medidas de combate ao coronavírus. Pontos importantes anunciados pelo governador:
- Na próxima segunda-feira, 29 de junho, uma nova reunião vai avaliar o processo de flexibilização de atividades econômicas.
- Medidas adotadas para autorização do funcionamento dos setores da construção civil, automobilístico e da saúde continuam. Atividades devem ter protocolos autorizados para funcionamento.
- Continuação no programa de retomada da economia (PRO Piauí), de forma gradual, com a autorização para tratar novos protocolos de abertura, ainda sem data de quando podem funcionar.
- Luto de uma semana em lembrança aos mortos de Covid-19 no estado.
- Projeção de no final do mês de junho ter estabilização dos casos e do número de mortos para em julho, possivelmente, iniciar uma volta gradual.
O decreto em vigor tinha validade até esta segunda. Desde o dia 19 de março, por causa da crise de Covid-19, o Piauí tem regras que restringiram as atividades econômicas, liberando apenas serviços essenciais.
Com a nova ampliação do decreto, agora para o dia 6 de julho, o estado passa a ter quase quatro meses de quarentena.
Para a decisão, o governo do estado usou uma pesquisa que indicou aumento no número de infectados, saltando de 134 mil para 334 mil piauienses com Covid-19. Em números oficiais, o Piauí ultrapassou a marca de 500 mortes por causa da Covid-19. São quase 15 mil casos de coronavírus confirmados.
Governador fala sobre adiamento da retomada das atividades
“Após a apresentação do parecer técnico, onde tivemos um crescimento no índice de pessoas infectadas em todo o estado. Tínhamos 134 mil pessoas com coronavírus, na última pesquisa, agora passamos para um número de 334 mil pessoas. Houve um crescimento muito forte. O índice de transmissão subiu”, comentou Wellington Dias, ao explicar o motivo da ampliação da quarentena.
Sequência da flexibilização
Na semana passada, o governo do estado havia interrompido a flexibilização das atividades econômicas devido ao aumento da taxa de transmissão do coronavírus. O processo previa a liberação de mais setores na última segunda, dia 15 de junho, porém não houve sequência.
Até o momento, não houve indicativo de quando empresas ligadas a essas atividades poderão abrir. Wellington Dias afirmou que outros setores estão, a partir desta segunda, liberados a criarem protocolos específicos. "Se tiver que dar passo para trás, daremos", antecipou o governador.
“Não queremos perder o controle. Melhor a retomada organizada, quando se desorganiza, cresce os casos, a transmissão”, alertou o governador.
“A curva vinha um crescimento menos acelerado e houve uma aceleração. As pessoas deixaram de cumprir as regras do isolamento. Com mais pessoas em movimento, mais pessoas são infectadas e temos uma parte que vai para o adoecimento, isso levou um aumento da ocupação dos leitos nos hospitais”, analisou Wellington, ao comentar sobre a importância na cautela para flexibilizar atividades.
Falta de médicos e equipamentos
Wellington Dias também relatou a falta de médicos para completar a criação de novos leitos de UTIs. Um edital de convocação para profissionais está em vigor, com a possibilidade de contratação de médicos de outros estados para essas vagas.
Com a nova ampliação do decreto, agora para o dia 6 de julho, o estado passa a ter quase quatro meses de quarentena.
Para a decisão, o governo do estado usou uma pesquisa que indicou aumento no número de infectados, saltando de 134 mil para 334 mil piauienses com Covid-19. Em números oficiais, o Piauí ultrapassou a marca de 500 mortes por causa da Covid-19. São quase 15 mil casos de coronavírus confirmados.
Governador fala sobre adiamento da retomada das atividades
“Após a apresentação do parecer técnico, onde tivemos um crescimento no índice de pessoas infectadas em todo o estado. Tínhamos 134 mil pessoas com coronavírus, na última pesquisa, agora passamos para um número de 334 mil pessoas. Houve um crescimento muito forte. O índice de transmissão subiu”, comentou Wellington Dias, ao explicar o motivo da ampliação da quarentena.
Sequência da flexibilização
Na semana passada, o governo do estado havia interrompido a flexibilização das atividades econômicas devido ao aumento da taxa de transmissão do coronavírus. O processo previa a liberação de mais setores na última segunda, dia 15 de junho, porém não houve sequência.
Até o momento, não houve indicativo de quando empresas ligadas a essas atividades poderão abrir. Wellington Dias afirmou que outros setores estão, a partir desta segunda, liberados a criarem protocolos específicos. "Se tiver que dar passo para trás, daremos", antecipou o governador.
“Não queremos perder o controle. Melhor a retomada organizada, quando se desorganiza, cresce os casos, a transmissão”, alertou o governador.
“A curva vinha um crescimento menos acelerado e houve uma aceleração. As pessoas deixaram de cumprir as regras do isolamento. Com mais pessoas em movimento, mais pessoas são infectadas e temos uma parte que vai para o adoecimento, isso levou um aumento da ocupação dos leitos nos hospitais”, analisou Wellington, ao comentar sobre a importância na cautela para flexibilizar atividades.
Falta de médicos e equipamentos
Wellington Dias também relatou a falta de médicos para completar a criação de novos leitos de UTIs. Um edital de convocação para profissionais está em vigor, com a possibilidade de contratação de médicos de outros estados para essas vagas.
“Mesmo tendo equipamentos, a gente encontrou dificuldades para profissionais de UTIs, médicos, enfermeiros (...) É um problema grave. Agora vem o problema do medicamento, a medida vai ser a importação”, comentou Wellington.
A previsão era de ter, no momento, 522 leitos de UTI, mas atualmente são 469. “Esperamos ter condições de viabilizar a contratação desses profissionais”, ressaltou o governador.
Decretos determinam distanciamento social
Para evitar a contaminação pelo vírus, o isolamento social e medidas emergenciais foram determinadas por meio de decretos do governo do estado e das prefeituras, como na capital piauiense, para que a população fique em casa e evite ao máximo ir às ruas. Aulas em escolas e universidades, a maioria das atividades comerciais, esportivas e de serviços em geral estão suspensas por tempo indeterminado.
No Piaui o decreto de isolamento social foi prorrogado ate o dia 22 de junho.
Serviços essenciais como farmácias, postos de combustíveis e supermercados continuam mantidos mas estão regulamentados. O atendimento em clínicas, hospitais e laboratórios, assim como o funcionamento de escritórios de advocacia e contábeis também foram liberados mediante cumprimento de regras.
O uso de máscaras em locais públicos tornou-se obrigatório em todo o estado. Policiais fazem abordagens nas fronteiras do estado a ônibus e veículos particulares. Os decretos preveem que quem descumprir as regras pode ser penalizado com multa ou até prisão.
Fonte: G1 PI / Josiel Martins